
O dólar mantém a trajetória de alta na tarde desta sexta-feira (28/2), e a expectativa do mercado é a de que a moeda norte-americana ganhe ainda mais força com o anúncio de que a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, é a nova ministra das Relações Institucionais.
Já no cenário externo, o mercado financeiro acompanha a reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Washington, e repercute dados de inflação nos EUA.
- Às 15h05, o dólar avançava 1,08%, a R$ 5,892.
- Mais cedo, às 13h17, a moeda norte-americana subia 0,8% e era negociada a R$ 5,876.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,897. A mínima é de R$ 5,823.
- Na véspera, o dólar fechou a sessão batendo o maior valor em quase 1 mês, cotado a R$ 5,828, em alta de 0,45%.
- Com o resultado, a moeda dos EUA acumula ganhos de 1,7% na semana e perdas de 0,15% no mês e 5,68% no ano.
Gleisi ministra
No cenário doméstico, os investidores estão atentos às discussões a respeito da reforma ministerial levada a cabo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nesta semana, Lula demitiu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e anunciou o petista Alexandre Padilha (atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais) para o posto.
O mercado esperava a definição sobre quem sucederia Padilha na articulação política do governo com o Congresso, considerada um dos pontos críticos da atual gestão.
Entre os nomes que ganharam força nos últimos dias – e que desagradam ao mercado –, já estava o de Gleisi Hoffmann, que foi confirmada por Lula no início da tarde. (Metrópoles)