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Lula ameaça retirar apoio do PT ao PSB em Pernambuco

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Foto: reprodução

Vendo em Danilo Cabral uma candidatura com dificuldades de decolar, o ex-presidente Lula ameaçou retirar, ontem, o apoio do PT em Pernambuco para pressionar o PSB no Rio de Janeiro, que lançou uma candidatura ao Senado sem aprovação dos petistas.

Desesperado, Danilo correu ao Twitter para ir contra o próprio PSB e tentar manter o apoio de Lula. O PT e o PSB seguem em busca de definições em estados onde acordos ainda não saíram. O Rio de Janeiro é um deles, quando o assunto é a corrida ao Senado. O PT não abre mão da candidatura do presidente do Assembleia Legislativa, André Ceciliano, enquanto o PSB tem como candidato o deputado federal Alessandro Molon.

Fontes afirmam que o ex-presidente Lula, candidato à Presidência da República, tem se empenhado ainda mais ultimamente para desatar os nós nos estados. E chegou a dizer que caso Molon não retire sua candidatura ao Senado pelo Rio, os acordos em outros estados podem ser prejudicados. Um desses estados apontados é Pernambuco, onde o PSB tem Danilo Cabral como candidato ao governo, com o apoio do PT.

Em viagem na semana passada, Lula participou de ato por Danilo, e, como prometido, não subiu no palanque nem se encontrou com a deputada federal Marília Arraes, que deixou o Partido dos Trabalhadores e migrou para o Solidariedade para conseguir concorrer ao Palácio do Campo das Princesas, segundo destacou o portal G-1.

Para interlocutores do ex-presidente, a postura de Lula foi “exemplar” e evidencia a necessidade de uma contrapartida em estados como o Rio de Janeiro. Por conta dessa pressão, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, quer conversar com Alessandro Molon para forçá-lo a desistir da candidatura ao Senado. Siqueira estará no Rio de Janeiro para o lançamento da chapa de Marcelo Freixo (PSB) e César Maia (PSDB) ao Governo do Estado. Do outro lado da pressão, aliados de Molon alegam que sua candidatura foi aprovada por unanimidade pela convenção estadual do partido. Dizem, inclusive, que, segundo o estatuto do partido, decisões de convenção estadual não podem ser desfeitas.

O entorno de Molon também aponta como motivo para a não desistência seu desempenho em pesquisas internas, que, segundo eles, é bom e traz otimismo. Pelo menos até o momento, Molon segue resistindo à pressão dos dois partidos. “O PSB fez uma aliança nacional com o PT. Os compromissos firmados devem ser cumpridos em todos os estados. No Rio de Janeiro, coube ao PSB indicar o candidato a governador, Marcelo Freixo. E cabe ao PT indicar o senador. Acordo é para ser cumprido”, disse Danilo. (Fonte: Coluna do Magno Martins)

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