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Juíza substituta de Moro ouve primeiros depoimentos do caso do sítio de Atibaia

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Juíza substituta de Moro ouve primeiros depoimentos do caso do sítio de Atibaia

Dois delatores da Odebrecht prestaram os primeiros depoimentos na ação sobre o sítio de Atibaia. O ex-presidente Lula é um dos réus no processo

Por Jornal Nacional

Dois delatores da Odebrecht prestaram os primeiros depoimentos na ação sobre o sítio de Atibaia, em que o ex-presidente Lula é um dos réus. Os delatores foram interrogados pela juíza substituta Gabriela Hardt, que está temporariamente no lugar de Sérgio Moro.

O processo do sítio de Atibaia tem 13 réus. Apura se o ex-presidente Lula recebeu propina de empresas como a OAS e a Odebrecht por meio de reformas e decoração na propriedade, em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras.

De acordo com as investigações, as obras começaram quando Lula ainda era presidente.

Nos interrogatórios desta segunda-feira (5), os ex-funcionários da Odebrecht Carlos Armando Paschoal e Emyr Costa reafirmaram o que já haviam dito em delação premiada.

Em abril deste ano, uma decisão do Supremo Tribunal Federal determinou que fossem retirados da ação do sítio os trechos de revelações feitas pelos delatores da Odebrecht. A maioria dos ministros da 2ª Turma do STF entendeu que o conteúdo não tem relação com as investigações da Petrobras.

Mas como também são réus na ação, durante o interrogatório os delatores puderam ser questionados sobre o que sabiam a respeito das obras. Eles tiveram o direito de não mostrar o rosto por serem delatores.

Carlos Armando Paschoal: Eu fui procurado pelo Alexandrino Alencar, que é um diretor da holding, que me pediu apoio ou ajuda para atender um pedido de ajuda na reforma de uma casa em Atibaia, que seria, segundo ele me relatou, oportunamente utilizada pelo então presidente.

Carlos Armando Paschoal contou ainda que o engenheiro Emyr Costa ficou encarregado da obra. Tanto na delação quanto no depoimento desta segunda, Emyr disse que, durante a reforma, precisou de mais dinheiro.

Emyr Costa: Nós tínhamos pedido 500 mil reais, e que durante a obra, a gente viu que não ia dar conta, a obra de reforma tem essas peculiaridades, você não sabe exatamente o que você vai fazer, e nós precisamos de mais 200 mil reais.

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