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Integrante do PCC preso em Pernambuco é suspeito de executar mais de 200 pessoas

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Com ele, os policiais encontraram 80 munições, 70 gramas de maconha, seis aparelhos celulares, quatro facas e uma pistola calibre 380  / Foto: Divulgação/Polícia Federal de PE

Renato Carvalho de Azevedo, conhecido como Fuzil, disse que já perdeu a conta de quantas pessoas já assassinou para a organização criminosa
JC Online / Foto: Divulgação/Polícia Federal de PE

A Polícia Federal de Pernambuco divulgou nesta quinta-feira (18) os detalhes da prisão de um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Renato Carvalho de Azevedo, conhecido como ‘Fuzil’, de 28 anos, é suspeito de executar mais de 200 pessoas. A ação, realizada nessa terça-feira (18), contou com o apoio da Polícia Federal de São Paulo, além das Polícias Militar de Pernambuco e São Paulo.

A prisão foi realizada após as policias Federal e Militar de São Paulo informarem que Renato ‘Fuzil’ estaria escondido em um edifício de classe média alta na Rua Fernão Dias Paes, no bairro de Maurício de Nassau. Após o aviso, foi montada uma ação conjunta entre a PF e PM de Pernambuco e o 4º Batalhão da PM (BPM) se dirigiu até o local para verificar a veracidade da informação.

O suspeito foi encontrado com a sua esposa e dois filhos no 11º andar do edifício. No apartamento, os policiais encontraram 80 munições, 70 gramas de maconha, seis aparelhos celulares, quatro facas e uma pistola calibre 380 escondida em um guarda-roupa, com dois carregadores sem documentação. Na garagem, foram encontrados três veículos com os chassis adulterados, além de uma moto.

Suspeito diz ter perdido as contas de quantas pessoas matou

Renato informou que não possuía nenhum documento verdadeiro e que todos que estavam com ele eram falsos. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal, onde foi informado sobre os seus direitos e autuado em flagrante por posse irregular de armas de fogo, posse de drogas, além de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Além disso, descobriu que tinham quatro mandados de prisão em aberto das Justiças de SP e Bahia em seu nome.

De acordo com a PF, Renato confessou, em depoimento, que chegou ao município pernambucano há quinze dias e que estava recebendo ajuda financeira da organização para o sustento da sua família. Antes, estava escondido em Campinas (SP) por causa da Operação Echelon, que prendeu diversos integrantes do PCC no estado. Ele ainda afirmou que já perdeu as contas de quantas execuções praticou com arma de fogo, além de enforcamentos contra membros da própria organização que não cumpriram as ordens.

Além disso, o suspeito disse que participou de diversos confrontos com a utilização de fuzis, contra integrantes do Comando Vermelho (CV) e mediou alguns julgamentos, que decidiam sobre as execuções, sendo da facção rival ou do próprio PCC.

Ele foi encaminhado nessa quarta-feira (12) para realizar o Exame de Corpo de Delito no Instituto de Medicina Legal (IML). Logo depois, foi encaminhado para a audiência de custódia onde foi confirmada a sua prisão preventiva. Ele ficará disposição da Justiça de Pernambuco no sistema prisional de Limoeiro, também no Agreste do estado.

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