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Injustiça revoltante

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Foto: reprodução

Por Alexandre Garcia

O Estadão fez um cálculo que mostra que a soma das penas que foram subtraídas de condenados por corrupção com uma ajudinha da própria Justiça chega a 277 anos. Tiraram, por exemplo, 26 anos de condenação do Lula, mais 38 anos do Eduardo Cunha, outros 14 anos do Sérgio Cabral, e por aí vai.

É uma lista enorme de pessoas que foram presas durante as operações da Polícia Federal porque embolsaram o dinheiro dos nossos impostos. E hoje estão todos soltos. Quem está preso é por crime de opinião, o resto está tudo em liberdade.

O julgamento que foi feito 9 anos depois do incêndio na Boate Kiss condenou quatro réus, mas eles continuam soltos porque no Brasil tem segunda instância, última instância, eterna instância, transitado em julgado… Uma infinidade de dificuldades para se fazer cumprir a lei e punir condenados. Lá nos EUA, quando o juiz bate o martelo dando a sentença, a pessoa vai para cadeia. E é lá da cadeia que ela vai entrar com recurso em um tribunal superior. Aqui não.

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