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Gleide vice: o desespero bateu no PSB de Pernambuco!

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Por Magno Martins

Entre o inferno astral criado pelas cinco operações da Polícia Federal e a sorte sumindo pela janela pintou o desespero no PSB. O moído mais ouvido nos bastidores da aliança oficial no Recife parte de aliados dos caciques: convencer a delegada Gleide Ângelo a, a mais votada nas eleições passadas para a Assembleia Legislativa, superando a barreira dos 400 mil votos, a ser candidata a vice-prefeita na chapa do pré-candidato do PSB, João Campos.

Não há, sem dúvida, outro adjetivo para qualificar esse jogo de vida ou morte que não desespero. Só existem alguns detalhes que inviabilizam qualquer consolidação de estratégia nesse sentido: Gleide também é PSB. Numa coligação ampla e com tantos caciques, fica difícil imaginar que os parceiros partidários aceitem goela abaixo uma chapa pão com pão. Mais complicado ainda é vender para um eleitorado uma chapa em que a vice teve 153 mil votos no Recife e o protagonista apenas 73 mil.

A delegada, vale a ressalva, também não faz do mandato uma vitrine Brastemp. Fraquinha que dói, nem sociedade nem tampouco seus eleitores têm a mínima noção da sua atuação, projetos de transformação sociais apresentados ou posições corajosas assumidas frente a problemas gravíssimos, que exigem posicionamentos públicos, como os escândalos na Prefeitura do Recife e no Governo do Estado com dinheiro desviado da Covid-19.

O que se diz na cidade é que, diante do pífio mandato, a delegada jamais repetirá tamanha votação. Os mais pessimistas acham até que ela terá dificuldades para atingir um terço da estrondosa votação de 420 mil votos, primeiro por fazer um péssimo mandato, segundo pela omissão frente aos escândalos envolvendo o prefeito Geraldo Júlio e o governador Paulo Câmara, aliados que defende cegamente.

Quanto a João Campos, o desespero se explica por ter despencado nas pesquisas, saindo da liderança para o quinto lugar, tendo sido passado pela delegada Patrícia Domingos (Podemos), Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (Cidadania), sem falar em Marília Arraes (PT), que está na frente, com dez pontos de diferença em relação ao segundo.

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