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Felipe Moura Brasil: Lava Jato prova de novo que Lula é lavador de dinheiro

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A consistência da denúncia é proporcional à eterna inconsistência do esperneio petista

  • Por Felipe Moura Brasil/Jovem Pan / Foto: Reprodução

Sergio Moro, futuro ministro da Justiça, havia defendido o afastamento de ministros investigados por corrupção se as denúncias forem consistentes, não havendo necessidade de esperar as cortes de Justiça proferirem um julgamento.

O presidiário Lula, claro, nunca será ministro do governo de Jair Bolsonaro, mas em matéria de denúncia consistente a da Lava Jato de São Paulo contra ele, revelada ontem, é um ótimo exemplo.

E-mails, cartas, registro de transferência bancária e recibo são provas sólidas do crime de lavagem de dinheiro cometido por Lula, que só escapou de ser denunciado também por tráfico de influência porque tem mais de 70 anos e este crime prescreveu para ele.

O material probatório mostra que Lula, a pedido de Rodolfo Giannetti Geo, interveio junto ao ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, para que o governo daquele país continuasse realizando operações comerciais com o Grupo ARG, especialmente na construção de rodovias.

Em carta assinada por Lula, por exemplo, o petista informou a Obiang que Geo dirige a Arg, “empresa que já desde 2007 se familiarizou com a Guiné Equatorial, destacando-se na construção de estradas”. A carta de Lula, que até hoje posa defensor dos pobres e da democracia, foi entregue em mãos pelo empresário camarada de Lula ao ditador camarada de Lula.

Resultado: a ARG pagou 1 milhão de reais ao Instituto Lula, que emitiu um recibo onde consta a ‘doação’ do valor.

‘Doação’ é o eufemismo para pagamento de vantagem a Lula em virtude da influência do ex-presidente do Brasil sobre o presidente de outro país no exercício de sua função.

O MPF considera ideologicamente falso o registro como ‘doação’, pois ele configura dissimulação da origem do dinheiro ilícito e, portanto, crime de lavagem de dinheiro.

Apesar das evidências, o PT divulgou à noite uma nota assinada por Gleisi Hoffmann em que a presidente do partido afirma ser “uma vergonha para as instituições judiciais brasileiras” a nova denúncia contra Lula pela lavagem de 1 milhão de reais.

“Os setores descaradamente partidarizados do MP e do sistema judicial são insaciáveis na perseguição a Lula e, dessa forma, desmoralizam as instituições que representam.”

Gleisi não se cansa de espernear cinicamente contra os avanços do Brasil na punição de políticos criminosos e seus cúmplices. Ela acusa setores do MP e do sistema judicial de fazerem com as instituições o que Lula fez com a presidência da República.

A consistência da denúncia é proporcional à eterna inconsistência do esperneio petista.

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