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Ex-vereador do PT preso na ‘Pixuleco II’ recebeu quase R$ 40 milhões em propina

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Alexandre Romano ‘Chambinho’, fazia parte de um esquema complexo de corrupção liga escritórios de advocacia a negócios com o Ministério do Planejamento, diz força-tarefa.

O Globo/Online

CURITIBA, SÃO PAULO E CURITIBA. A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira o ex-vereador do PT Alexandre Correa de Oliveira Romano, na 18ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de ‘Pixuleco II’. Romano é acusado de ter arrecadado e distribuído cerca de R$ 40 milhões em propina por ter intermediado um acordo que deu à Consist o acesso a dados de 2 milhões de funcionários públicos federais, sob responsabilidade do Ministério do Planejamento.

No total, a empresa pagou pelo menos R$ 52 milhões em propinas pelo negócio. Outros R$ 12 milhões foram pagos para a Jamp, do operador Milton Pascowitch, um dos delatores da Lava-Jato, que repassou dinheiro ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, num esquema revelado pelo GLOBO.

Para o receber a propina, Romano usou notas fiscais de 18 empresas das mais variadas áreas, incluindo escritórios de advocacia. Romano, conhecido como Chambinho, é advogado, foi vereador em Americana (SP) e presidiu o comitê municipal de finanças do partido no município nas eleições de 2004. É um dos sócios do escritório Oliveira Romano Sociedade de Advogados, que recebeu R$ 7,9 milhões da Consist entre 2010 e julho de 2015. No despacho em que determinou a prisão temporária de Romano, por cinco dias, o juiz Sérgio Moro afirmou, que entre as empresas usadas no esquema, várias são de fachada.

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