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Estudantes sertanejos de escolas públicas, podem ter bonificação para entrar na Univasf

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O representante da União dos Estudantes do Sertão (UES), Igor Ferreira, saiu otimista de um debate promovido na Câmara de Vereadores de Petrolina.

Blog do Carlos Britto

Favoráveis a uma bonificação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) para estudantes da região que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a professora Mary Ann Saraiva e o representante da União dos Estudantes do Sertão (UES), Igor Ferreira, saíram otimistas de um debate promovido na última quinta-feira (7), na Câmara de Vereadores de Petrolina.

Os alunos reivindicam do Conselho Universitário da Univasf um bônus de 20% em todos os cursos da instituição, como forma de disputarem o Enem no mesmo nível de igualdado dos estudantes de fora da região.

Segundo Mary Ann, o debate foi válido no sentido de levar a conhecimento dos vereadores e da sociedade a questão do bônus, que já é garantido por lei. “Basta apenas o Conselho ter a vontade de favorecer os filhos do Sertão. Muitas universidades já têm o bônus. E por que não a Univasf? ”, declarou Mary Ann, que espera a partir de agora uma maior articulação da Casa com a instituição no sentido de implantar o bônus.

Desde 2009,os estudantes sertanejos tentam garantir o bônus para quem vem de escolas públicas e privadas, uma vez que 50% das vagas nas universidades brasileiras – incluindo a Univasf – são destinadas a cotistas. Os vereadores Alvorlande Cruz (PRTB) e Dr.Pérsio Antunes (PMDB) endossaram a causa, o que para Igor Ferreira é um reforço a mais nessa luta. Segundo ele, a audiência da última quinta foi mais um passo nesse sentido.

Conselho

Ele ressalta que as 21.500 assinaturas levadas à reitoria da Univasf semana passada, apoiando a bonificação da Univasf, é a prova de que a população está do lado dos estudantes da região. Igor disse ainda que o reitor Julianeli Tolentino já se mostrou favorável à medida, mas justificou que não depende apenas dele. A decisão caberá aos 41 integrantes do Conselho, que é soberano dentro da Univasf (embora o voto do reitor seja decisivo em caso de empate). “O Conselho é soberano, mas a democracia é superior. Basta o Conselho ter essa sensibilidade para bonificar alunos de uma região inteira, e não só Petrolina e Juazeiro (BA)”, ponderou.

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