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‘Está na hora de Pernambuco mudar’, diz FBC sobre ciclo do PSB

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O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) defende que as forças de oposição devem “construir um enfrentamento” para a candidatura do PSB à Prefeitura do Recife, em 2020. Em entrevista ao Diario, neste fim de semana, ele disse que a mudança será possível com a apresentação de múltiplas candidaturas ao governo municipal, desde que os candidatos se comprometam a entrarem unidos no segundo turno da eleição.

Recém-chegado ao diretório estadual do MDB de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho salientou  que é importante o partido avançar, identificar e dialogar com os quadros dissidentes para ter vários candidatos disputando a Prefeitura do Recife contra o candidato do PSB. Sobre uma possível candidatura a prefeito do Recife do deputado federal Felipe Carreras por um partido de oposição, já que pode ser expulso do PSB por ter votado a favor da reforma da Previdência, ele elogiou o socialista: “Claro, é um dos melhores quadros da política de Pernambuco”.

Líder do governo Bolsonaro no Senado, FBC afirmou ainda que tem conversado com o presidente e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a antecipação do pagamento do 13º salário do Bolsa Família para até 7 de setembro: “Sinto que o presidente tem  compromisso de promover o desenvolvimento do Brasil e do Nordeste através das políticas públicas. Antecipar o 13º do Bolsa Família é um exemplo, pois além de ajudar milhares de pessoas no país inteiro também vai animar a economia”, ressaltou o senador.

Entrevista – Fernando Bezerra Coelho // senador

O que o senhor quer dizer quando fala em  “construir um enfrentamento” para a candidatura do PSB à Prefeitura do Recife?

A hegemonia do PSB vai para 16 anos. E o que aconteceu? Pernambuco está sem projetos, voltou a engolir poeira da Bahia e do Ceará. É um ciclo que está se fechando por uma hegemonia que já foi longe demais, por isso é preciso construir uma alternativa para  Pernambuco e só será possível com um enfrentamento.

O senhor tem conversado com as lideranças dos outros partidos de oposição sobre esta estratégia?

Sim. As oposições saíram fragilizadas em 2018. Elegeram poucos federais, poucos prefeitos e diante deste quadro vão se unir para tirar Pernambuco desta estagnação. Tenho conversado muito e vou continuar conversando, e acredito que a estratégia do enfrentamento sairá vitoriosa.

O senhor acredita mesmo que a estratégia do enfrentamento para derrotar o candidato do PSB na eleição municipal será bem recebida por todas as legendas de oposição?

Acredito sim, vamos nos unir e disputar as eleições municipais, inclusive no Recife, porque Pernambuco não aguenta mais o que está aí. E estou muito animado, é verdade, porque está começando a se desenhar a maior frente política de oposição da história do estado.

Com relação à filiação do prefeito de Petrolina, seu filho Miguel, que está sem partido desde que saiu do PSB, já escolheu a legenda para disputar um novo mandato?

Ele tem conversado muito sobre o caminho partidário que vai seguir. Já esteve com os dirigentes do PSDB, mas também quer conversar com o PSL. Por enquanto, ainda não decidiu, mas com certeza estará na frente política de oposição que está surgindo.

Sobre a reforma da Previdência, o senhor acredita que quando chegar ao Senado haverá a inclusão dos estados e municípios no texto? É a favor disso?

No Senado, há um entendimento entre a maioria das lideranças, de que estados e municípios serão incluídos no texto, assim como outras alterações também podem ser feitas. No Senado é mais fácil a tramitação. São apenas 81 senadores. Na reforma Administrativa e na Medida Provisória de Combate a Fraudes, o governo teve 54 e 55 votos respectivamente. A previsão é de que vamos ter entre 54 e 60 votos favoráveis à reforma da Previdência.

Esta reforma vai trazer mais emprego e renda para as classes C e D? Por quê?

A reforma da Previdência sozinha não resolverá o problema da economia. Mas, no segundo semestre, vamos ter outras ações que ajudarão a mudar o cenário que está aí.  O enxugamento do estado brasileiro, com os programas de desestatização; o Pacto Federativo, com transferência de receitas para estados e municípios; e o Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF), que permitirá aos estados fazer novos financiamentos. Além da reforma tributária, que já está tramitando no Congresso.

Com essas medidas, o próximo ano pode ser melhor ou é apenas otimismo da sua parte?

O ano de 2020 será um ano bem diferente porque todos voltarão a investir: governo e empresários. Sem contar que o governo defende a unificação dos impostos federais, o que ajudará muito. Também a partir do ano que vem,  haverá a partilha dos recursos do Fundo Social, ou seja, o governo vai destinar 30% desses recursos para estados e municípios e em 8 anos serão 70%. Será  a maior transferência de receita da história da república brasileira.

Como o senhor se aproximou do governo do presidente Jair Bolsonaro?

Eu não conhecia Bolsonaro quando ele era deputado e não foi exatamente uma questão de aproximação. Meu nome foi indicado para líder do governo pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e aprovado por Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, que o levou ao presidente Bolsonaro. (Fonte: Diário de Pernambuco)

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