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Dr. Cícero Inácio: “É importante fazer uma terceira dose da Coronavac”; ouça

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Foto: arquivo Blog do Roberto

O médico imunologista também comentou nessa quinta (23), sobre vacinação de adolescentes, entre 12 e 17 anos, programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM

Por Cidinha Medrado especial para o blog

O Ministério da Saúde voltou a recomendar a vacinação de adolescentes, entre 12 e 17 anos, sem comorbidades, mas seguindo uma ordem de prioridades. A recomendação do Ministério da Saúde foi publicada em uma Nota Técnica nesta quarta-feira (22), reforçando que estados e municípios utilizem apenas a vacina da Pfizer/BioNTech, única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa-etária e que garante maior segurança da campanha, as informações são baseadas em uma recomendação da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis e da Organização Mundial de Saúde (OMS). No último dia 16, o MS decidiu suspender a vacinação dos adolescentes sem comorbidades, decisão tomada depois a notificação da morte de uma adolescente no estado de São Paulo após tomar a vacina da Pfizer. A relação da morte com a vacina descartada pela Anvisa.

Na manhã desta quinta (23) o médico imunologista, alergologista e dermatologista, Cícero Inácio, explicou aos ouvintes do programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM, o que motivou essa recomendação e porque chegaram a pensar que a morte da adolescente tinha a ver com a vacina. Ele também descartou essa possibilidade.

“No momento eu concordo com o parecer da Anvisa e também com o a conduta do Ministério inicialmente, porque foi notificado que morreu, mas se fosse realmente de uma reação da vacina que também foi aplicada em outras crianças ia gerar este mesmo quadro em outros. Foi mais uma decisão preventiva, como após as investigações não tinha nada a ver, eles recomendaram de novo a vacinação, foi mais uma medida cautelar, prevendo problemas, não foi nada técnico realmente”, disse o infectologista.

O especialista também avisou que é importante fazer uma terceira dose da Coronavac para se sentir melhor fortalecido, pois o maior número de casos leves está ocorrendo em quem tomou essa vacina e que não há nada que impeça uma pessoa de tomar duas doses, mesmo de vacinas diferentes.

“A Coronavac não está deixando a imunidade tão duradora por isso é importante a terceira dose nesse caso. Quem já teve coronavírus tem uma imunidade maior do que quem somente tomou a vacina, com raras exceções. Sobre a variante delta, quem vem assustando a população eu digo que é a mesma situação das outras, a 1, a 2, a gama, a alfa e outras, vai vir o alfabeto inteiro com as mutações e isso é normal, o vírus vai querer se adaptar, mas não quer dizer que ele seja mais letal”, disse ele.

Além de imunologista, Cicero Inácio também é dermatologista e alergologista e atende semanalmente na cidade de Araripina na Casa de Saúde São José e na Alclin. Quem tiver dúvidas sobre estas especialidades pode enviar perguntas para a produção do programa que vai repassar para o médico. Ouça a entrevista na íntegra:

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