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Dorginan Arraes: “Assunto financeiro tem que fazer parte da vida da população”; ouça

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Foto: reprodução

O bacharel em contabilidade araripinense, comentou nessa sexta-feira na Rádio Arari FM, sobre IOF e taxa selic

Por Cidinha Medrado especial para o Blog

A vida financeira dos brasileiros está mais cara desde que passaram a valer as novas alíquotas do Imposto Sobre Operação de Crédito (IOF). Através de um decreto, o governo federal anunciou para 20 de setembro a elevação da alíquota nas operações de crédito efetuadas por pessoas jurídicas (empresas) da atual alíquota anual de 1,50% para 2,04%, e para pessoas físicas dos atuais 3,0% anuais para 4,08%. Obviamente a alta acabou encarecendo o custo do crédito para empresas e famílias e pode ter impactos negativos nas finanças do povo.

Para o bacharel em contabilidade, Dorginan Arraes, que conversou sobre o assunto com o comunicador Roberto Gonçalves, no Araripina Urgente, quem costuma tomar empréstimos de linhas de crédito vai sentir maior impacto e em caso de dúvida, é bom ter uma conversa detalhada com o gerente do banco escolhido. A mudança valerá até 31 de dezembro, de acordo com o governo, a alta do IOF permitirá uma arrecadação extra de R$ 2,14 bilhões para custear o novo Bolsa Família (Auxílio Brasil).

“Assunto financeiro tem que fazer parte da vida da população, seja na escola ou em casa, cada um com sua motivação. Importante entender qual o nosso papel na economia e que tanto IOF como SELIC interferem, temos dois lados na economia, os investidores e os tomadores de crédito. A gente conhece mais os tomadores de crédito, porque somos mais de 70% da população, tem uma gama de pessoas que tomam crédito para investimentos e outros fins, mas a realidade é essa, uma gama de endividados”, disse o bacharel.

Segundo Dorginan o aumento da SELIC, que é taxa básica, em 6,25%, já vem sendo esperado pelos economistas e pelos mercados.

“A SELIC é uma taxa parâmetro para todas as outras taxas que a gente já conhece, como juros de empréstimos, juros de investimentos e outros, a gente teve um tempo no ano de 2%, quem aproveitou a oportunidade e conseguiu fazer portabilidade, por exemplo, de crédito imobiliário, comprar sua casa com taxa mais em conta, mas esta taxa interfere em nossas vidas de várias formas, se é investidor é de uma forma, se é tomador de crédito, que é maioria, é de outra forma”, explicou ele.

O governo quer controlar a inflação, essa é primeira tentativa, que inclusive, foi acumulando nos últimos 12 meses, chegando a uma casa de quase 9%, rentabilidade negativa para quem é investidor fixo, pois a inflação indica uma diminuição de poder aquisitivo e circulação de recursos, com crédito mais caro e incentivo ao crescimento, segundo o bacharel Dorginan Arraes.

Entre as operações de crédito que passarão a cobrar mais imposto estão o cheque especial, o cartão de crédito, o crédito pessoal e os empréstimos para empresas. Ouça a entrevista na íntegra:

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