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Dilma define cortes no orçamento para tapar o “buraco” da corrupção no seu governo

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Reunião neste domingo deve estipular contigenciamento para auxiliar ajuste fiscal, em meio à crise com base aliada no Congresso.

O Globo

Em meio ao turbilhão político instalado em Brasília, a presidente Dilma Rousseff definirá, neste domingo, o tamanho do corte das despesas do governo no ano. Depois que o Congresso Nacional modificou uma das MPs do ajuste fiscal e diminuiu seu efeito, ganhou força a ideia de que a tesourada nos gastos deve ser mais drástica e que o corte poderia ficar acima de R$ 70 bilhões.

O ajuste fiscal é tido – pelo mercado financeiro nacional e investidores externos – como a principal correção de rumos da economia e a âncora da credibilidade internacional do país. É o que deve defender o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no encontro marcado para às 16 horas.

Levy é o ministro da Junta Orçamentária que espera o maior corte: algo perto de R$ 80 bilhões, segundo fontes do governo. Esse seria o passo para atingir a qualquer custo a meta de economia para pagar juros da dívida pública, o chamado superávit primário, de R$ 66,3 bilhões, ou 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

Além do comandante da Fazenda, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, estarão presentes. A pressão política é que o contingenciamento dos gastos seja mais próximo a R$ 60 bilhões para não paralisar os programas do governo.

Segundo interlocutores do Planalto, o valor não deve ser anunciado no próprio domingo. Depois de batido o martelo, as equipes técnicas terão três dias para resolver os detalhes.

A ideia é fazer uma divulgação oficial na quinta-feira. Quem acompanha a rotina das divulgações econômicas do governo Dilma diz que até lá o valor ainda pode mudar:

– Até lá, ela vai mudar. E se o número vazar para a imprensa é aí que ela (Dilma) vai mexer mesmo – comenta uma fonte.

Não é novidade a irritação da presidente Dilma com a antecipação de números pela imprensa. Sempre quando ocorre, assessores são questionados.

– Ela já mudou número em reunião antes de apresentação com o público todo já esperando no saguão do Planalto – confessa um interlocutor.

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