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Crea-PE apoia inovação no combate ao novo coronavírus

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Foto: reprodução

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco, Crea-PE, firmou parceria institucional com o Porto Digital no último dia 23 de março, e compartilha aqui, os resultados de iniciativa do parceiro juntamente com o Ministério Público de Pernambuco ( MPPE), por meio do Laboratório de Inovações Tecnológicas e de Negócio (MPLabs), Secretaria estadual de Saúde, dada sua importância para a sociedade frente a essa pandemia.

O Desafio Covid-19, selecionou oito soluções inovadoras para investimento de R$1,3 milhão com meta de desenvolvimento de protótipos em pouco tempo e com maior impacto possível. Conforme divulgado no site do Porto Digital:

“A tecnologia é a nossa grande aliada no combate à propagação do novo coronavírus. Com essas soluções vamos atuar em diversos campos como o monitoramento das pessoas que estão nos grupos de risco, via mobile, o acompanhamento do isolamento social necessário para evitar o contágio, a realização de testes e mesmo o apoio técnico e suporte aos agentes de saúde’, destacou o procurador-geral de Justiça de Pernambuco (PGJ-PE), Francisco Dirceu Barros.

Durante o processo, foi articulada uma rede de mais de 100 especialistas entre pesquisadores, professores, epidemiologistas, empreendedores e profissionais de diversas instituições – como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco (Parqtel) e a própria equipe multidisciplinar da SES-PE – que contribuíram com informações, análises e validações.

“Tivemos uma participação muito importante não só do ecossistema de inovação de Pernambuco, mas de pessoas, empresas e entidades de outros estados do País. Essa mobilização é muito importante para enfrentarmos essa situação com seriedade e boas propostas, mas é apenas o primeiro passo. Agora vamos caminhar para levar resultados para os desafios que virão”, afirma o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena.

A avaliação das ferramentas levaram em consideração diversas questões como a possibilidade de monitoramento de pessoas, até mesmo a atenção sustentada aos grupos de risco, passando pela possibilidade de coibir comportamentos em desconformidade com as orientações sanitárias vigentes. “O foco da nossa principal atuação é preservar a vida e garantir o atendimento dos pacientes que venham desenvolver os sintomas mais graves da doença. Essas soluções vão nos ajudar e muito no processo de identificação e monitoramento dos possíveis acometidos pelo Covid-19”, disse o secretário de saúde do Estado, André Longo.

Ao todo, foram mais de duas mil horas de trabalho entre o desenvolvimento da metodologia, passando pela promoção e execução da chamada e avaliação de propostas até o desenho do resultado final. “Reunimos uma frente de profissionais de diversas áreas que contribuíram de forma muito pró-ativa na avaliação de cada uma das ideias que foram propostas. Recebemos contribuições inestimáveis, provando que podemos, inclusive, vencer a barreira tecnológica/digital para interagir os grupos mais vulneráveis”, disse o secretário de Tecnologia e Inovação do MPPE, Antônio Rolemberg.

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