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CPI da Petrobrás dá em ‘merda’e deputado do PT diz que Pasadena foi bom negócio

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Texto de Marco Maia (PT-RS) puxa saco da ‘Presidenta Inteligenta” diz que pagamento de propina a diretores da Petrobras’, ocorreu ‘dentro das condições de mercado da época’.

BRASÍLIA – O deputado Marco Maia (PT-RS) apresentou nesta quarta-feira o relatório da CPI mista da Petrobras sem pedir indiciamentos. Ele apenas lista pessoas que poderiam ser investigadas, sem quaisquer nomes de políticos entre os que deveriam ser alvo de apuração. Maia propõe ainda em seu relatório mudar a legislação de contratações para empresas estatais. O relatório tem 903 páginas e deve ser votado na próxima semana. Apesar de não pedir nenhum indiciamento diretamente, Maia diz que “corrobora e ratifica” os indiciamentos feitos na esfera judicial.

Somente em relação a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, são apontados 52 pessoas a serem investigadas. Quase todas, porém, já são alvos das ações que tramitam na Justiça Federal do Paraná. Entre os principais personagens, o único citado que ainda não é alvo de inquérito é o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Estão na lista os executivos de empreiteiras e os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Renato de Souza Duque. O texto pede ainda a investigação de 20 empresas, quase todas também já alvos de investigação. O mesmo ocorre no restante do relatório que cita, por exemplo, o pagamento de propina pela holandesa SBM Offshore.

Em todo o parecer, Maia fez 13 menções à presidente Dilma Rousseff. Em nenhuma delas há qualquer acusação contra ela. A maior parte das citações está na transcrição de trecho do depoimento de Paulo Roberto Costa à comissão. No caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são oito citações, todas também relativas ao depoimento. Em relação ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a única menção é em uma frase de Costa de que as nomeações políticas na Petrobras acontecem desde o governo José Sarney.

O relator da CPI afirmou que o pedido parar apurar a responsabilização das pessoas apontados no seu texto teria o mesmo efeito de um pedido de indiciamento. Admitiu, porém, que pode fazer alteração no texto para deixar clara essa intenção.

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