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Cantor e Poeta Araripeano acerta na ‘mosca’, retratando em uma cantiga a seca e a roubalheira do governo federal

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“Eu sei que a chuva é pouca e que o chão é quente,mas tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação.Não! eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de honestidade, molhando as terras do meu sertão”, escreveu o bodocoense Flávio Leandro.

Por Roberto Gonçalves / Foto: Reprodução Internet

Até o ano passado antes das eleições, nós vivíamos em um País rico e que não tinha dificuldades. Passado o processo elitoral e comprovada a vitória de Mamãe Dilma por 51% contra 49% de Aécio Neves, começaram a transparecer os problemas represados em mais de 12 anos pelo governo do PT, entre eles a industria da seca, que foi tão combatida pelo ‘ex-pernambucano’ e ex-presidente Lula enquanto era candidato.

Pois bem, após eleito e tantos anos no poder, além de não resolver o problema, o PT aproveita agora o sofrimento do povo sertanejo para comprar votos, principalmente através de Projetos Sociais como o Bolsa Família, que foi idealizado e implantado no governo FHC como Bolsa Escola e que até hoje o Partido dos Trabalhadores não reconheceu a paternidade.

Em uma época de seca (o que não é novidade para os sertanejos), o poeta cantador Flávio Leandro foi  procurado por representantes de alguns sindicatos rurais do Sertão do Araripe, para compor uma música que divulgasse em carros de som na região, o descaso dos governantes com relação a seca e o sofrimento do povo sertanejo. Então, em um dia inspirado e tomando uma ‘caninha’ no seu Sítio como ele mesmo denominou de ‘Fedor de Bosta’, o matuto que nasceu a 40 Km de onde Luiz Gonzaga veio ao mundo, escreveu a seguinte cantiga:

“Quando o ronco feroz do carro pipa, cobre a força do aboio do vaqueiro
Quando o gado berando no terreiro, se despede da vida do peão
Quando verde eu procuro pelo chão, não encontro mais nem mandacaru
Dá tristeza ter que viver no sul, pra morrer de saudades do sertão

Eu sei que a chuva é pouca e que o chão é quente,
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de honestidade
Molhando as terras do meu sertão

Eu pensei que tivesse resolvida, essa forma de vida tão medonha
Mas, ainda me matam de vergonha, os currais, coronéis e suas cercas
Eu pensei nunca mais sofrer da seca, no nordeste do século vinte e um
Onde até o voo troncho de um anum, fez progressos e teve evolução

Israel é mais seco que o nordeste, no entanto se veste de fartura
Dando força total a agricultura, faz brotar folha verde no deserto
Dá pra ver que o desmando aqui é certo, sobra voto, mas, falta competência
Pra tirar das cacimbas da ciência, água doce que serve a plantação”, escreveu o poeta sertanejo.

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