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Câmara de Vereadores de Araripina promove audiência pública sobre casas de farinha

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O representando dos mandiocultores, Carlinhos de Zé Mário, usou a tribuna da Câmara e reclamou da forma como os procuradores chegaram com os Policiais Rodoviários Federais nas fábricas de farinha

Por Roberto Gonçalves / Foto: Rafael Nery

Na noite desta quarta-feira (21), a Câmara de Vereadores de Araripina promoveu uma audiência pública para tratar sobre o funcionamento de casas de farinha no município.

O presidente da Casa Legislativa Evilásio Mateus, foi procurado por mandiocultores preocupados com o possível fechamento dos estabelecimentos na região, depois da interdição de algumas casas de farinha em Ipubi-PE e Marcolândia-PI.

Responsável pelas interdições, o Ministério Público do Trabalho (MPT) foi convidado e enviou representantes para falar sobre as ações que o órgão tem empreendido junto às casas de farinha no Araripe.

De acordo com o procurador federal do MPT, Dr. Ulisses Carvalho, os trabalhadores dessa atividade econômica correm risco constante de amputações, choques elétricos, cortes, queimaduras e esmagamento de partes do corpo. “Nosso objetivo e salvar vidas e não fechamos nenhuma fábrica na última fiscalização. Esperamos que os proprietários deem condições dignas de trabalho aos seus funcionários”, frisou.

O representando dos mandiocultores, Carlinhos de ‘Zé Mário’, usou a tribuna da Câmara e reclamou da forma como os procuradores chegaram com os Policiais Rodoviários Federais nas fábricas de farinha. “Nós somos simples trabalhadores, não estamos acostumados com polícia na nossa porta. Teve trabalhador que quando viu os policiais pensou que ia morrer”, disse.

Carlinhos de ‘Zé Mário’ aproveitou o momento para criticar o preço baixo da saca de farinha. Para ele, da forma que está fica inviável produzir o produto em nossa região. “Estamos pagando para trabalhar. Não podemos concorrer com as grandes fábricas do Paraná”, reclamou.

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