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Bolsonaro diz que, se houver comprovação de denúncia contra Onyx, ‘caneta será usada’

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  • Por Jovem Pan / Tânia Rêgo/Agência Brasil

Jair Bolsonaro (PSL) participou na tarde desta quarta-feira (5) de uma entrevista coletiva no Quartel Geral do Exército, em Brasília, onde mais cedo havia recebido uma medalha. Questionado pelos jornalistas presentes sobre as recentes denúncias feitas por delatores contra o futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, o presidente eleito sugeriu que aguardará os resultados das investigações para decidir quais medidas tomar.

“Em havendo qualquer comprovação, ou uma denúncia robusta, contra quem quer que seja do meu governo que esteja ao alcance da minha caneta BIC, ela será usada”, declarou.

Antes, o vice-presidente eleito Hamilton Mourão havia feito afirmações semelhantes. Em um encontro com empresários em Belo Horizonte (MG), ressaltou que Onyx “terá que deixar” a equipe se for acusado. “Uma vez que seja comprovado que houve ilicitude, é óbvio que terá que se retirar do governo, mas, por enquanto, é uma investigação”, disse.

Sobre a denúncia

A pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou a instauração de procedimentos individuais em relação a dez parlamentares. Um deles é o deputado federal Onyx Lorenzoni – que, em entrevista, admitiu ter recebido R$ 100 mil em caixa dois e pediu desculpas.

A decisão de Fachin atende ao pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, feito na semana passada. Agora Dodge decidirá em quais casos pede a abertura de inquérito, em quais pede arquivamento ou se envia para instâncias inferiores caso o fato não tenha relação com o mandato. Além deste caso, há outros em que políticos podem perder o mandato e o foro no ano que vem.

No total, foram determinadas as aberturas de procedimentos preliminares contra os deputados Alceu Moreira (MDB-RS), Jerônimo Goergen (PP-RS), Marcelo Castro (MDB-PI), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Zé Silva (SD-MG); e contra os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Wellington Fagundes (PR-MT).

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