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Bolsonaro critica fechamento da atividade comercial, mas diz que governo pagará parcelas de R$ 250 por quatro meses

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Foto: reprodução

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a adoção de medidas mais restritivas no combate à pandemia do novo coronavírus, mesmo em meio ao aumento do número de casos e de óbitos em diversos estados do país. Em sua transmissão ao vivo nas redes sociais, na noite desta quinta-feira, 25, o chefe do Executivo disse que os beneficiários do auxílio emergencial devem cobrar de prefeitos e governadores que têm fechado o comércio o pagamento das parcelas do programa de assistência às famílias mais vulneráveis. O governo federal condiciona o pagamento de uma nova rodada do auxílio à aprovação da PEC Emergencial, que tramita no Senado – a votação estava prevista para esta quinta-feira, 25, mas foi adiada porque não há consenso entre os líderes partidários sobre pontos específicos do relatório do senador Márcio Bittar (MDB-AC).

“Aquela política do ‘fecha tudo e vai pra casa’ é muito boa para quem tem um bom dinheiro guardado, mas para mais de 40 milhões de pessoas, obrigadas a ficar em casa, foi um desastre. Tem muita gente que quer que a gente continue com isso [o pagamento do auxílio emergencial] eternamente. Isso não é dinheiro que está no cofre, é endividamento. A população quer voltar a trabalhar. Infelizmente, um ou outro governador, um ou outro prefeito, ainda teimam em baixar decretos [com o fechamento de atividades não essenciais]. Quem quer auxílio emergencial e a cidade está fechada, vai cobrar do prefeito, do respectivo governador, já que eles querem que você fique em casa eternamente e querem mandar a conta para nós pagarmos. Isso aí não existe. Se essa política demorar muito, as consequências danosas chegam para todo mundo. Queremos a volta da normalidade”, disse Bolsonaro.

Ainda segundo o presidente, a nova rodada de auxílio emergencial deve começar em março e terá a duração de quatro meses. O valor das parcelas será de R$ 250. “Isso está sendo conversado com com os presidentes da Câmara e do Senado, porque temos que ter certeza de que o que for acertado, na ponta da linha, seja honrado por todos nós, porque nossa capacidade de endividamento está no limite. O pagamento será por mais quatro meses para ver se a economia pega de vez. A gente espera que, ao final desses quatro meses, possamos ter uma nova proposta para o Bolsa Familia. É essa a nossa intenção”, explicou.

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