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As flechas podres de Janot: Fachin arquiva citações a Jarbas Vasconcelos e mais dois parlamentares

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Ministro arquivou também citações à senadora Marta Suplicy (PMDB) e ao deputado Roberto Freire (PPS). Janot queria abertura de inquérito, mas Fachin pediu esclarecimentos.

G1 / Foto: reprodução

O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Edson Fachin, arquivou as citações aos nomes de três parlamentares nas delações de executivos da empreitira Odebrecht: Marta Suplicy (senadora pelo PMDB-SP), Roberto Freire (deputado pelo PPS-SP) e Jarbas Vasconcelos (deputado pelo PMDB-PE).

Nos três casos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a pedir, em março, a abertura de inquéritos investigar as citações aos nomes desses parlamentares.

Um mês depois, Fachin pediu esclarecimentos a Janot antes de decidir sobre a abertura das investigações, por entender que, em alguns casos, mesmo que o crime tivesse sido cometido, já estaria prescrito, ou seja, não poderia mais ser punido em razão do tempo decorrido e da idade dos suspeitos (já que todos tinham mais de 70 anos e isso reduz pela metade os prazos).

Na semana passada, Janot concordou com Fachin e opinou pelo arquivamento porque os casos já não podem mais ser punidos. O procurador também pediu para arquivar citações aos senadores José Agripino Maia (DEM-RN) e Garibaldi Alves (PMDB-RN), mas ainda não houve decisão de Edson Fachin.

Pedidos devolvidos

Ao todo, sete pedidos de abertura de inquérito apresentados após as delações da Odebrecht foram devolvidos por Fachin para reanálise de Janot.

Há, ainda, dois pedidos, que envolvem o deputado Paes Landim (PTB-PI) e a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), sobre os quais Fachin também pediu esclarecimentos e Janot ainda não opinou.

Retirada da Lava Jato

Fachin também retirou do âmbito da Lava Jato dois inquéritos abertos a partir das delações da Odebrecht, relacionados ao ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), e ao deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA).

Nos dois casos, o ministro entendeu que os casos não têm relação direta com as fraudes investigadas na Petrobras e, por isso, deveriam ser distribuídos a outros relatores.

Até agora, 47 inquéritos abertos após a Odebrecht já ganharam novos relatores.

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