Início Notícias Após decisão do STF, dois empreiteiros deixam prisão em Curitiba

Após decisão do STF, dois empreiteiros deixam prisão em Curitiba

548
alt

alt

Ao todo, nove executivos, entre eles Ricardo Pessoa (UTC), serão encaminhados à sede da Justiça Federal, onde colocarão tornozeleiras, e depois irão para casa.

O Globo

CURITIBA — Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder prisão domiciliar a nove empreiteiros acusados na Operação Lava-Jato, a Justiça Federal autorizou os acusados a deixarem a prisão. Às 11h30, Gérson Almada (Engevix) e Ricardo Pessoa (UTC) deixaram a carceragem da Polícia Federal e foram em direção à Justiça Federal, onde colocaram tornozeleiras eletrônicas, e depois seguirão para casa. Os outros sete ainda estão no Complexo Médico Penal, e devem ser liberados ainda nesta manhã para passar pelos mesmos procedimentos. (SAIBA QUEM SÃO OS EXECUTIVOS

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, autorizou na manhã desta quarta-feira que os acusados deixassem os locais onde estão detidos em Curitiba, obedecendo assim à decisão do Supremo. Ainda não se definiu de que maneira voltarão para casa; uns planejam ir de carro de Curitiba até São Paulo, outros de avião.

Na manhã desta quarta-feira, Moro está interrogando o doleiro Alberto Youssef. O depoimento do doleiro começou às 9h e somente depois os empreiteiros devem começar a deixar suas celas.

Outro preso importante para as investigações, o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, deixará o Complexo Médico-Penal (CMP), na região metropolitana de Curitiba. Uma escolta da Polícia Federal chegou, por volta das 10h30min ao CMP. Os que estavam presos na carceragem da PF estão desde terça-feira à noite com seus pertences pessoais prontos.

Os nove executivos que saem da cadeia estavam cumprindo prisão preventiva, que pode ocorrer antes da condenação para impedir que o suspeito fuja ou atrapalhe as investigações, destruindo provas ou influenciando outras pessoas.

Além de Pessoa, da UTC, e Leo Pinheiro, estão entre os soltos o diretor da Mendes Júnior Sérgio Cunha Mendes, o presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler, e executivos da Engevix e da Galvão Engenharia.

Todos são acusados pelo Ministério Público Federal de pagar propina a diretores da Petrobras e políticos para obter contratos da estatal. Ao todo, 25 pessoas, entre empresários, doleiros, operadores e políticos tiveram prisão preventiva determinada pela Justiça no Paraná.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here