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Alguém está preocupado com a situação alarmante do polo gesseiro?

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Foto: reprodução

*Por Ronaldo Lacerda

Alarmistas de plantão apenas param tudo, sem levar em conta que em abril não haverá produção, nem salário, nem imposto, nem postos vendendo combustíveis, nem mecânicos reparando máquinas (…)

Quem sabe que está faltando até lenha? Quem sabe que muitos gesseiros pagam as contas de energia e a própria folha entregando cheques e lucro a emprestadores informais?

A lenha não existe mais o suficiente. Chega do Piauí por até R$ 7,5 mil a carrada para quem pode. E poucos estão podendo.

Mas nenhuma autoridade usa o poder e prestígio para cobrar GÁS NARURAL e um PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO PARQUE FABRIL para mudança da matriz energética. Ninguém cobra redução dos impostos incidentes para baratear a matriz energética que vai poupar a caatinga e dinamizar o setor. Apenas aparece os ‘galos de briga’ que oportunamente se opões ao presidente que fala o que pensa e arca com as consequências, criando assim dois Brasis, o que quer condições de produzir e competir e o Brasil que quer o caos, pensando apenas nas urnas que receberão eleitores famintos e ávidos por qualquer tostão em troca de um voto – pois estarão sem emprego e de barriga vazia, caso perdure essa falta de imaginação que leva a uma queda de braço fraticida e inconsequente. Não cabe julgar quem está certo e politicamente forte após a tempestade. O fato é que o setor gesseiro começou a pagar a conta mais alta da paralisia.

Aliás, as consequências são inevitáveis. Ou paramos, respiramos, pensamos juntos e reagimos, ou iremos arranhados lamber feridas profundas causadas pela frouxidão e mesquinhez de um lado e muita  falta de diálogo

Quem está penando no polo gesseiro?

Quem sabe quantos empregos serão perdidos já em abril?

Quem sabe o efeito cascata? Quantos anos para recuperar a vitalidade?

Quem procurou a presidente do Sindusgeso Ceiça Costa e os expoentes do setor para ouvir seus reclamos?

Quem sabe como anda a saúde do pulmão dos patrões e colaboradores do setor? Há um plano de emergência para enfrentar o coronavírus? Temos plano de emergência para salvar as vidas dos mais bravos empreendedores do Brasil e de seus colaboradores?

Há uma ala, uma emergência, pronta ou prevista para construir em regime de emergência também a base de gesso?

Quem defende também sofre as consequências verbais em rebordosa?

Quem manda a fiscalização e máquina de arrecadar multas todos nós sabemos.

*Empresário e ex-secretário municipal

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