
O secretário da Casa Civil de Pernambuco, Túlio Vilaça, participou de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (15) após ser convidado pelos deputados para prestar esclarecimentos sobre o atraso nas emendas parlamentares de 2024, que deveriam ter sido pagas até dezembro do ano passado mas não foram empenhadas pelo Executivo.
De acordo com o secretário, os atrasos se deram porque 2024 foi um ano “atípico”, devido ao período eleitoral, e reforçou que os pagamentos não foram feitos por causa de problemas técnicos na tramitação, repetindo o argumento dado pela governadora Raquel Lyra em um parecer emitido em fevereiro após provocação dos parlamentares.
“Havia um período eleitoral, que impediu o governo de fazer pagamentos de julho a outubro. No mesmo ano, tivemos nove ciclos de remanejamento de emendas, de janeiro a setembro. Foram remanejadas 1.213 emendas, no valor de R$ 187 milhões. Quando isso acontece, as emendas voltam ao status quo anterior”, justificou o secretário, afirmando que as emendas que estavam aptas, ou seja, sem impedimentos técnicos, foram pagas integralmente no ano passado. (JC Online)