“Se acontecer alguma coisa comigo, a polícia saberá quem foi”Fonte e footo: Blog do Carlos BrittoApós novo protesto realizado na manhã de ontem (8) em frente à Câmara de Vereadores de Petrolina, a mãe da menina Beatriz Angélica Mota, Lucinha Mota, fez uma denúncia preocupante. Ela afirmou que depois de ter denunciado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados o que considera “omissão” das autoridades de segurança pública no município, passou a ser perseguida.
“Estão colocando carros atrás de mim. Estão tentando me intimidar. Eu não tenho medo. O que eu tinha de perder eu já perdi. Estou dedicando minha vida a isso e vou até o fim”, desabafou Lucinha, em referência ao brutal assassinato de sua filha ocorrido na noite de 10 de dezembro de 2015 no Colégio Maria Auxiliadora. Beatriz, que estudava na instituição, tinha apenas 7 anos de idade.
“Já entreguei para a delegada a placa de alguns carros que andam me seguindo. A investigação está bem adiantada. A gente desconfia quem seja. Já informei isso para minha família. Todos estão cientes do que está acontecendo. Se acontecer alguma coisa comigo, a polícia saberá quem foi”, finalizou. Prestes a completar quatro anos, o Caso Beatriz continua sem solução.
