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2019 teve recorde de armas registradas e queda na violência

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Esse ano houve aumento de quase 25% nos registros de arma de fogo e queda de mais de 20% na violência

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Parece que mais um argumento dos desarmamentistas caiu por terra. Apoiadores da restrição do direito dos cidadãos à própria defesa, os movimentos contrários à liberação das armas anunciavam que mais armas nas ruas significariam mais mortes e mais violência, o que não ocorreu. Em 2019 houve um aumento de quase 25% no número de novos registros de arma de fogo, ao que passo que houve queda de mais de 20% nas mortes violentas.

Em 2019, o Brasil bateu o recorde de registros de armas de fogo: 44.181 novos registros entre janeiro e novembro, 24% a mais se comparado aos doze meses de 2018. Ao mesmo tempo, nos sete primeiros meses do ano houve redução de 22,6% nos assassinatos. Somente em julho, houve 3,1 mil assassinatos, contra 4,1 mil no mesmo mês do ano passado. Já no período que engloba os sete meses, foram 24,4 mil mortes violentas, representando 7,1 mil mortes a menos que o registrado de janeiro a julho de 2018.

Dados do jornal O GLOBO informam que é o maior número de autorizações para posse – ter uma arma em casa, sem portar – concedidas pela Polícia Federal desde 2010. O levantamento diz respeito apenas a registros para pessoas físicas, excluindo, por exemplo, aquisições de órgãos públicos e empresas de segurança e também dos chamados CACs – colecionadores, atiradores e caçadores -, cujo registro é feito pelo Exército.

Mesmo sem os dados referentes a dezembro, o País vendeu cinco armas por hora a pessoas físicas em 2019, a maior média em comparação com os outros períodos analisados. Evidenciando mais uma vez o fracasso do Estatuto do Desarmamento, que foi aprovado sem o consentimento da população, os índices mostram que os registros de armas vem aumentando ano a ano. Os números deste ano são três vezes maiores do que os de 2010, quando foram catalogados 12 mil novos registros.

Facilitar o porte e a posse de armas à população foi uma das promessas de campanha do presidente da República, Jair Bolsonaro, a qual ele vem se esforçando para cumprir. Desde que assumiu, Bolsonaro editou oito Decretos sobre o tema. Quatro foram revogados após serem contestados por áreas técnicas do Congresso e pelo Ministério Público Federal, que os consideraram inconstitucionais. Já o Estatuto do Desarmamento, que já foi rejeitado pela população em consulta popular, continua vigente.(Fontes: O Estado de São Paulo e Portal de notícias G1)

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