Tudo tem como plano de fundo o combate ao desemprego, diz Temer. “Estamos pensando no social”, afirmou o presidente
Estadão Conteúdo / Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil/Arquivo
Ao anunciar, em cerimônia no Palácio do Planalto, a liberação de R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio do BNDES Giro para ser usado como capital de giro das micro, pequenas e médias empresas, o presidente da República, Michel Temer, disse que todas as medidas adotadas pelo governo “sempre têm como plano de fundo o combate ao desemprego”. Temer afirmou ainda que quando o banco se volta para este segmento da economia, “estamos pensando no social”.
Para o presidente, “há urgência de concessão de crédito” do BNDES Giro para este segmento, que são “as campeãs do emprego e desenvolvimento do nosso País”. E emendou salientando que estes recursos dão “injeção de vitalidade nas micro, pequenas e médias empresas” e ” neste momento, o Giro dá vitalidade a estas empresas que são presença de dinâmica e de peso no comércio, na indústria e no serviço”.
Temer acentuou também que este programa do BNDES “vem também ao amparo do produtor rural, que precisa de apoio”.
Encomenda
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a pasta entrega “uma encomenda” ao anunciar o BNDES Giro. Segundo ele, a estimativa é que a taxa da nova linha seja de 1,5% ao mês, o que significa 19% ao ano. “Uma redução de 30% no custo financeiro médio no crédito de giro para as PMEs”, disse.
Dyogo destacou ainda que a digitalização de todo o processo na concessão de crédito foi fruto de uma discussão técnica e profunda com os bancos privados. “Os bancos vão incluir em suas prateleiras acesso a essas linhas de forma digital. O resultado disso será que, em 24 horas, o dinheiro vai estar disponível”, afirmou.
De acordo com o BNDES, a nova linha passa a integrar o novo sistema de aprovação automática de operações do Banco, chamado de BNDES Online. A plataforma conecta os processos automatizados dos agentes financeiros aos do BNDES, visando ganho de eficiência, celeridade e segurança.
Dyogo afirmou ainda que o momento para lançar o programa é “particularmente conveniente”, pois a economia brasileira está “no início da retomada”.
O ministro disse ainda que a retomada é fruto das reformas que o governo está implementando e que essas ações de restabelecimento para as bases do crescimento, que permitirão que o Brasil tenha no futuro “um longo período de crescimento”.
Dyogo lembrou que, no momento, o crédito para as PMEs ainda não tomou o terreno positivo e que essa linha de crédito “vem exatamente neste ponto de inflexão”. O ministro citou o crescimento do varejo, de 3% em termos reais, disse que o emprego está voltando e que essas situações ajudarão a criar mais demanda para o crédito. “E as empresas precisam de capital de giro”, destacou.
Ele afirmou ainda que o BNDES Giro é uma medida conveniente para o atual momento e que mensalmente o governo divulgará os resultados colhidos com a liberação desses recursos.
como 2 e2 são 4, essa grana não vem de jeito nenhum para as mãos do pobre produtor.